Aprender a jogar com a matemática
0 Comments Published by . on segunda-feira, novembro 06, 2006 at 7:17 da tarde.
Os jogos lógicos como o xadrez e as damas ajudam a desenvolver o pensamento matemático, porque "a matemática também é um jogo e ao jogarmos estamos a desenvolver a capacidade e a apetência para esta ciência", explica a professora Adelaide Carreira. Assim, um bom matemático leva vantagem nos jogos de estratégia, mas um bom jogador poderá ter vantagem na aprendizagem da matemática.
É isso que pretende mostrar a exposição "Matemática em Jogo" que está patente no Centro Cultural de Belém, em Lisboa. Organizada pelo Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, a exposição ilustra a importância dos jogos de estratégia - isto é, jogos que não dependem da sorte (ao contrário de cartas, dados ou dominó) - do ponto de vista histórico, mas também como " uma via, sobretudo para os jovens, para descobrir e aprender a gostar da matemática", explica Adelaide Carreira, uma das organizadoras. Ou seja, estimular o pensamento matemático através de uma actividade humana tão antiga "que faz parte do homem".
Jogos como o xadrez, o go, o mancala, ou o alquerque são jogados desde tempos ancestrais e permanecem populares, embora adaptados aos tempos modernos.
A primeira referência ao xadrez aparece num documento persa do século VII, mas nenhum confronto terá tido tanta repercussão como o confronto entre o campeão Garry Kasparov e o programa de computador Deep Blue, em 1996. Enquanto o jogo do moinho, que deu origem ao popular e mais simples jogo do galo, remonta à última Idade do Gelo, ou mesmo antes. Aliás, vários monumentos por todo o país apresentam pedras com vestígios de terem servido como tabuleiros para este jogo, como no Templo de Diana em Évora.
Estes jogos eram usados por trabalhadores para passar o tempo, em tabernas, mas também por todas as cortes europeias.
Já o rithmomachia, um jogo inventado na Alemanha no século XI, tinha como objectivo facilitar a aprendizagem da aritmética, mas as regras eram tão complexas que chegaram a ser editados manuais.
Actualmente, os computadores e a possibilidade de jogar online com pessoas de todo o mundo vieram trazer mais adeptos a estes jogos ancestrais. É possível jogar, por exemplo, uma variação da mancala em alguns telemóveis.
É isso que pretende mostrar a exposição "Matemática em Jogo" que está patente no Centro Cultural de Belém, em Lisboa. Organizada pelo Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, a exposição ilustra a importância dos jogos de estratégia - isto é, jogos que não dependem da sorte (ao contrário de cartas, dados ou dominó) - do ponto de vista histórico, mas também como " uma via, sobretudo para os jovens, para descobrir e aprender a gostar da matemática", explica Adelaide Carreira, uma das organizadoras. Ou seja, estimular o pensamento matemático através de uma actividade humana tão antiga "que faz parte do homem".
Jogos como o xadrez, o go, o mancala, ou o alquerque são jogados desde tempos ancestrais e permanecem populares, embora adaptados aos tempos modernos.
A primeira referência ao xadrez aparece num documento persa do século VII, mas nenhum confronto terá tido tanta repercussão como o confronto entre o campeão Garry Kasparov e o programa de computador Deep Blue, em 1996. Enquanto o jogo do moinho, que deu origem ao popular e mais simples jogo do galo, remonta à última Idade do Gelo, ou mesmo antes. Aliás, vários monumentos por todo o país apresentam pedras com vestígios de terem servido como tabuleiros para este jogo, como no Templo de Diana em Évora.
Estes jogos eram usados por trabalhadores para passar o tempo, em tabernas, mas também por todas as cortes europeias.
Já o rithmomachia, um jogo inventado na Alemanha no século XI, tinha como objectivo facilitar a aprendizagem da aritmética, mas as regras eram tão complexas que chegaram a ser editados manuais.
Actualmente, os computadores e a possibilidade de jogar online com pessoas de todo o mundo vieram trazer mais adeptos a estes jogos ancestrais. É possível jogar, por exemplo, uma variação da mancala em alguns telemóveis.
0 Responses to “Aprender a jogar com a matemática”