Professoras Desesperadas

Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.


Daniel Sampaio alerta para mal-estar entre professores

O presidente do júri do Prémio Nacional do Professor, Daniel Sampaio, alertou hoje para o «mal-estar» vivido entre os docentes, esperando que o galardão marque uma mudança no relacionamento entre o Governo e a classe.
Na cerimónia de atribuição da primeira edição deste Prémio, o psiquiatra afirmou que «o mal-estar docente é significativo» e lamentou a «descaracterização da profissão» ao longo dos últimos anos, nomeadamente devido «ao recrutamento de muitos jovens licenciados sem especial vocação» para dar aulas.
«Incompreensivelmente, chega-se a professor sem se ter estado com crianças e jovens durante o período de formação», criticou.
Daniel Sampaio salientou ainda «a ambiguidade e complexidade da função docente», alertando para as «carências do meio social de muitos estudantes», que exigem dos professores «tarefas educativas básicas, que eram outrora da responsabilidade das famílias».
O presidente do júri sublinhou igualmente a importância de reforçar a autonomia das escolas, contestando a atitude assumida pelo Ministério da Educação (ME) e pelos próprios estabelecimentos de ensino nesta matéria.
«As escolas reclamam autonomia, mas não cessam de esperar pelo ME. Se o Ministério quer autonomia, então por que razão legisla tanto?», questionou.
A dar o mote para um discurso muito crítico, Daniel Sampaio deixou um recado, logo no início da cerimónia: «Gostaria que a atribuição deste Prémio marcasse um novo relacionamento entre o Governo e os professores».
No entanto, o primeiro-ministro, José Sócrates, ressalvou que este galardão não foi criado para «agradar ou massajar uma corporação».
«Não é uma operação de Relações Públicas, matéria em que não sou especialista, nem sou muito bom», frisou.
No final da cerimónia, a ministra Maria de Lurdes Rodrigues escusou-se a comentar as críticas do presidente do júri, enquanto o secretário de Estado da Educação afirmou que «o Prémio é um serviço prestado ao país e às famílias e não um instrumento de relação entre o ME e os professores».
«Ficou claro que o professor Daniel Sampaio se referia a um mal-estar do ponto de vista geral e não a um mal-estar destes ou daqueles docentes. É um mal-estar docente internacional que também existe em Portugal», reconheceu Valter Lemos.

1 Responses to “Daniel Sampaio alerta para mal-estar entre professores”

  1. # Anonymous Anónimo

    Daniel Sampaio, Maria de Lurdes Rodrigues e Valter Lemos são todos uma corja de «gente», andam todos de braço dado a estragar o Ensino.
    Jamais servirão de exemplo!
    Só sabem é ganhar (muito, muito) dinheiro com o mal dos outros.
    Tanta conversa, mas esse Daniel Sampaio tem andado para aí sempre atrelado com professores e mais professores que lhe vai lambendo às botas. E esse senhor psiquiatra, não tem escrupulos em usar os seus pacientes, gravando as consultas e a editar livros e mais livros sempre com «nojo dos pobres» e a insistir nesse seu «modelo» do psicológico-familiar completamente ultrapassado de seus estares de menininhos ricos.
    Dizer mal, fica bem agora, mas não nos podemos esquecer que essa corja de psiquiatras e psicologos e juntamente com certos professores, têm contribuido e muito, para que esse mal (a pobreza e a exclusão social) continue a prevalecer na nossa sociedade, e porque como se sustentaria essa «gente» nesse mesmo mal, que é seu único sustento?
    «Abram os olhos» POR FAVOR e deixem-se de seguidismos com essa «gentalha» repugnável.
    PARABÉNS pelo blogue!  

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